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Aliança Provisória - Casei com um Homem apaixonado por Outra romance Capítulo 291

Eles cumprimentaram Alessandro e os outros e logo Rafael apareceu. Sorri ao vê-lo. Larissa, impaciente, veio correndo e o abraçou forte.

— Estava com saudades! — disse ela, se afastando e o olhando como uma mãe vendo se o filho estava bem ou machucado. — Você não podia ficar tanto tempo longe.

Rafael deu um sorriso tranquilo, colocando uma mão em seu ombro.

— Vim só para passar o Natal com vocês, Larissa. Mas vou precisar voltar para Tóquio logo… ainda deixei umas pendências por lá.

Alessandro se aproximou.

— É bom ver você tão ativo, Rafael. E os negócios crescendo!

Ele respondeu com um sorriso largo:

— Tudo porque você surtou e me mandou para a Alemanha. Acho que devo te agradecer por isso, apesar de que naquele dia eu quis te matar.

Alessandro ficou sério e eu comecei a rir. Peguei um copo de vinho e o ofereci a ele.

— Graças a Deus foi uma boa decisão.

Ele aceitou, e logo estávamos todos juntos, celebrando. A ceia começou, a conversa fluiu e, por um momento, só conseguia olhar para Alice. Ela conversava com Larissa e Fernanda, e de vez em quando acariciava a própria barriga, quase sem perceber. Um gesto tão natural que me aqueceu por dentro.

Minha mãe se aproximou com aquele sorriso genuíno também.

— Queria que o seu pai estivesse aqui para ver o homem que você se tornou. — disse ela suavemente.

— Eu também queria, mãe. — respondi, sentindo um aperto no peito.

Ela se aproximou ainda mais, segurando uma caixinha pequena. Eu nem percebi de imediato, até que Alice olhou para mim, ainda entretida com a conversa das amigas, e depois desviou o olhar.

— Diogo… — disse ela, segurando a caixinha e sorrindo. — Eu trouxe isso para você.

Olhei para ela e peguei a caixinha, a abrindo e meu coração disparou. Era a aliança que meu pai deu à minha mãe.

— Você tem certeza? — perguntei, emocionado.

— Tenho. — ela assentiu, firme. — Essa aliança fez parte do meu casamento… que foi cheio de amor, desafios, mas de muitas conquistas. Quero isso para vocês, Diogo. Quero que você e Alice tenham uma vida próspera, cheia de amor. Como eu tive com o seu pai.

Senti um nó na garganta. Não consegui dizer nada a princípio, apenas a abracei com força.

— Obrigado, mãe… por tudo. — murmurei contra o ombro dela, guardando a aliança com cuidado.

Olhei para Alice, que sorriu para mim de maneira tímida, e naquele instante, soube que todos os nossos sonhos, nossas lutas e medos, estavam ali, reunidos naquela casa.

Enquanto todos se acomodavam à mesa, senti um calor gostoso no peito. A casa estava cheia de risadas, e o cheiro da ceia invadia cada canto. Todos se serviram e se acomodaram na grande mesa da varanda que Alice tinha preparado.

— Diogo, você se superou! — exclamou Rafael, pegando um pedaço do peito de peru. — Está divino!

— Verdade, esse tempero… quem te ensinou? — perguntou Larissa, com os olhos brilhando.

— Minha mãe… — respondi, sorrindo para Helena, que corou discretamente. — Mas eu dei meu toque também.

— E que toque, hein! — disse Julio, provando a salada. — Isso aqui está perfeito, Diogo!

Alice, sentada do meu lado, deu uma garfada no arroz e sorriu para mim.

— Está ótimo mesmo. Tenho muita sorte, além do homem maravilhoso que é, ainda é um cheff de primeira.

— Agora tenho mais inspiração ainda para cozinhar— respondi, olhando para ela de relance. Ela corou e voltou a conversar com Fernanda e Larissa, mas eu não conseguia tirar os olhos dela.

Minha mãe levantou a taça, chamando a atenção de todos.

— Quero um brinde! Pelo Natal, pela família, pelo amor e pela comida maravilhosa que estamos saboreando!

— Ao Natal! — todos repetiram, brindando e rindo.

O clima era leve, alegre. As conversas fluíam, cada elogio à comida me deixava mais satisfeito, não apenas pelo prato em si, mas por ver todos felizes ao redor da mesa. Helena sorria para mim de vez em quando, orgulhosa, e eu sentia que cada detalhe daquela noite tinha sido feito com carinho.

Alice riu de uma piada de Larissa, e eu a observei por um instante. Queria poder congelar aquele momento com a casa cheia, a comida perfeita, as pessoas queridas reunidas.

A ceia acabou, e todos estavam acomodados no sofá, com café e sobremesas sendo servidos.

Capítulo 0130 - Alice 1

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