Lucas se aproximou devagar, olhando cada detalhe da bebê. O peguei no colo e ele passou a mão no cabelo da pequena, com um sorriso de orelha a orelha.
— Oi, meu amor… — Alice disse, sorrindo para o Lucas, e ele correspondeu com um abraço tímido, mas cheio de carinho. — É a sua irmãzinha.
Minha mãe se aproximou em silêncio, emocionada, os olhos brilhando e um sorriso por trás da máscara. Eu senti meu coração quase explodir de amor ao vê-la.
— Que linda… — ela murmurou, a voz embargada. — Ela tem os olhos da mãe.
— É a nossa pequena… — eu respondi, segurando a mão de Alice. — Minha princesinha. Nem consigo explicar o que estou sentindo agora.
Lucas se inclinou, curioso e tímido.
— Posso segurar ela, pai? — perguntou.
— Calma, campeão — eu disse, sorrindo e acariciando seus cabelos. — Primeiro vamos deixar ela ficar mais maiorzinha, ela ainda é muito bebezinha, mas você vai poder ficar pertinho, a protegendo.
Alice sorriu, acariciando a cabeça do Lucas.
— Um pouquinho de paciência, meu amor… mas já já você vai segurar sua irmã de pertinho.
Minha mãe então se aproximou da Ester e falou baixinho, acariciando a pequena.
— Ela é perfeita… tão pequenininha… Deus… — e passou a mão delicadamente sobre o cabelinho da bebê.
Eu fiquei ali, no meio das três mulheres mais importantes da minha vida, olhando Alice e nossa filha, sentindo uma emoção que não cabia no peito. Lucas olhava com olhos grandes, ainda absorvendo a magia daquele momento, e minha mãe não tirava os olhos de vovó coruja da netinha.
— Eu amo vocês… — eu sussurrei, segurando a mão de Alice e olhando para Ester. — Não sei como fui viver tanto tempo sem isso… nossa família, finalmente toda junta.
A enfermeira veio, deu um remédio para Alice e disse que eu já podia ir registrar Ester ali mesmo, no hospital. Olhei para eles, sorrindo e pedi a minha mãe para esperar um pouco até voltar. Ela assentiu e eu fui registrar minha filha, Ester Mendes Montenegro… Lucas também quis o sobrenome de Alice, então ficou Lucas Mendes Montenegro, eu queria tudo certo para meus filhos e resolvi logo registrar meu filho no cartório, com o meu sobrenome e tirar o daqueles desgraçados.
Quando voltei para o quarto, Lucas ainda estava perto de Ester, que agora, minha mãe segurava. Ele não dizia nada, apenas ficava ali, admirando… Minha mãe colocou a bebê no bercinho e se aproximou de Alice, com seu jeito cuidadoso e protetor que ela sempre teve comigo, se estendendo agora para minha esposa.
— Alice… — minha mãe começou, com a voz baixa e cheia de carinho, passando a mão delicadamente em seu braço. — Como você está se sentindo, querida? Tá doendo ainda? Você tá bem?
Alice respirou fundo, tentando sorrir, mas ainda exausta.
— Tô… tô bem, Helena… só um pouco cansada… mas feliz…
— Ai, meu Deus… você foi tão corajosa — minha mãe disse, ainda segurando o braço dela. — Eu fico preocupada, sabia? Mas você foi incrível… cuidou da pequena e ainda aguentou tudo…
Eu olhei para elas, sentindo meu peito encher de orgulho. Alice estava ali, exausta, suada, mas com os olhos brilhando de amor pela filha e cercada de cuidado e atenção da minha mãe. Eu me senti o homem mais sortudo do mundo.
— Ela foi maravilhosa, mãe — falei, segurando a mão de Alice e olhando para ela. — Eu sou muito orgulhoso de vocês duas… Na nossa família só tem mulheres fortes.
Alice olhou para mim, ainda com os olhos cheios de lágrimas, e sorriu fraquinho.
— Obrigada… amor… — murmurou. — Por estar aqui comigo…
Suspirei, tentando absorver cada segundo.
— Amor… — Diogo disse, aproximando Ester de mim. — Acho que ela está com fome.
Assenti, tentando me preparar. Segui cada instrução que tinham me dado nos cursos e com o auxílio de Helena, que segurava a Ester com cuidado, orientando meus braços e a posição correta.
— Pronta, Alice? — ela perguntou, sorrindo.
— Sim… acho que sim — respondi, um pouco nervosa.
Diogo trouxe a Ester até meu peito, e num instante ela pegou o bico rapidinho. Um pequeno suspiro dela me fez fechar os olhos e sentir lágrimas quentes rolarem. O desconforto ainda estava ali, mas não importava. Era a minha filha, minha pequena, e eu finalmente podia alimentá-la.
— Olha… você tá fazendo perfeito — disse Helena, acariciando meu braço.
— Ai… obrigada, Helena — respondi, emocionada, olhando para Ester. Ela mamava tão direitinho… meu coração parecia quase explodir.
Olhei para Diogo, que sorria pra mim e pra filha com tanto amor nos olhos, e depois para Lucas, que observava tudo com olhos brilhantes. Meu peito se encheu de uma sensação tão completa que eu mal conseguia colocar em palavras.
— Eu amo vocês… — murmurei, acariciando Ester e respirando fundo. — Vocês são minha vida.
Diogo apertou minha mão e sorriu, enquanto Lucas se aproximava, curioso, e Helena olhava para nós duas com ternura. Era a minha família. A minha, de verdade. Daria muito amor a minha família, irei tratá-la com carinho, dizendo tudo o que tinha de orgulho, a ensinando a ser amada e aceitar apenas isso em sua vida… tudo o que não recebi dos meus pais, darei em dobro a ela. A eles, porque Lucas também merecia isso.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Aliança Provisória - Casei com um Homem apaixonado por Outra
Tá cada dia pior, os capítulos estão faltando e alguns estão se repetindo....
Gente que absurdo, faltando vários capítulos agora é 319.ainda querem que a gente pague por isso?...
Cadê o capítulo 309?...
Alguém sabe do cap 207?...
Capítulo 293 e de mais tá bloqueado parcialmente sendo que já está entre os gratuitos...
Capítulo 293 tá bloqueado sendo que já está entre os gratuitos...
Quantos capítulos são?...
Não consigo parar de ler é surpreendente, estou virando a noite lendo. É tão gostoso ler durante a madrugada no silêncio enquanto todos dormem. Diego e Alice são perfeitos juntos, assim como Alessandro e Larissa...
Maravilhoso,sem palavras recomendo vale muito apena ler👏🏼👏🏼...
Quem tem a história Completa do Diogo?...