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Aliança Provisória - Casei com um Homem apaixonado por Outra romance Capítulo 324

Assim que atravessamos a entrada, fui recebida por uma explosão de cores e música. O lugar estava decorado com tema tropical

Várias flores, folhas de palmeira, pranchas, e balões coloridos. As mesas estavam cobertas por toalhas brancas, havia um buffet enorme e garçons circulando com bandejas de bebidas.

O clima era animado e leve, o tipo de festa que parecia feita pra esquecer dos problemas.

E foi aí que Milena apareceu, radiante, com um sorriso enorme.

— Lorena! Você veio mesmo! — ela exclamou, me abraçando com força.

Sorri, tentando não parecer tão travada quanto eu estava.

— Eu vim, sim. — Estendi o presente pra ela. — É uma lembrancinha simples, mas espero que goste.

— Ah, para com isso! — Milena disse, pegando o pacote. — Tudo que vem de você é especial. Obrigada mesmo, de coração.

Ela então se abaixou até Alana, que já olhava em volta, encantada com o movimento.

— Oi, mocinha! Já tem um monte de crianças lá no parque aquático, sabia?

Os olhos de Alana brilharam.

— Sério? Posso ir, mãe?

Suspirei, mas sorri.

— Pode sim, mas calma aí que eu vou com você.

Milena riu.

— Os adultos também podem entrar, viu? Tá liberado se refrescar um pouco.

Balancei a cabeça, rindo.

— Hoje não. Acho que vou só ficar observando mesmo.

— Tudo bem, mas se quiser, é só vir. — Ela piscou e logo se afastou para cumprimentar outras pessoas que estavam chegando.

Alana puxou minha mão, ansiosa.

— Vamos, mãe! Anda!

— Tá bom, tá bom — falei, tentando acompanhar o ritmo dela.

Chegamos perto da área das piscinas, e o som das risadas e da água batendo era contagiante. Ajudando Alana, tirei o vestidinho leve que ela usava por cima do maiô e guardei na bolsa. Depois, passei o protetor solar nos ombros dela, enquanto ela se mexia impaciente.

— Fica quietinha, Alana, senão eu vou errar.

— Mas mãe, tá demorando!

— Pronto, pronto — falei, rindo.

Assim que terminei, ela saiu correndo em direção à piscina, já rindo com outras crianças que estavam ali. Fiquei observando de longe, com um sorriso leve. Ela parecia tão feliz…

Me sentei numa das cadeiras próximas, ajeitei os óculos de sol e respirei fundo. O cheiro de protetor, o barulho da água, o som distante de música… tudo aquilo me fez relaxar um pouco.

***

O sol batia forte, refletindo na água da piscina e fazendo tudo parecer mais vivo. Eu ria de Alana, que insistia em me molhar com aquele baldinho pequeno.

Mas então senti um olhar. Aquele tipo de olhar que a gente percebe antes mesmo de se virar. Quando olhei, ele estava lá Rafael, parado a alguns metros, com um drinque na mão e um meio sorriso no rosto.

Por dentro, um friozinho subiu. Eu respirei fundo e fingi estar concentrada em ajeitar a canga na cadeira, mas ele começou a caminhar na minha direção todo tranquilo.

— Ela parece estar se divertindo muito — ele disse, olhando pra Alana, que gargalhava dentro d’água.

— É… ela gosta de água — respondi, tentando soar casual, mas minha voz saiu mais baixa do que eu queria.

Ele ficou a observando mais um pouco.

— Você fica diferente quando tá com a sua filha. Dá pra ver o quanto ela confia em você.

Por um segundo, o barulho todo da festa pareceu sumir.

Senti o rosto esquentar e abaixei o olhar, mexendo nas pulseiras só pra disfarçar.

— Ela é tudo pra mim — respondi, com um sorriso curto.

— Dá pra ver — ele disse, simples, mas com uma sinceridade que me deixou ainda mais sem jeito.

Ficamos em silêncio por um momento.

Alana chamou meu nome lá da piscina e eu agradeci mentalmente por isso. Me levantei rápido,

— Deixa eu ver o que ela quer.

Caminhei até a beira da piscina e enquanto ajudava Alana a subir.

Alana apenas me olhou com um sorrisão e correu para a filha do tobogã. Rafael permaneceu próximo, olhando para as crianças escorregando e rindo. Olhei na mesma direção que ele, vendo que era a vez de Alana subir e estava prestes a ir pegar meu celular para filmá-la, quando um menino passou correndo e esbarrou em mim. Não deu tempo de reagir quando senti meus pés escorregando e meu corpo indo em direção a piscina.

— Ai! — soltei, tentando me equilibrar.

Antes que eu pudesse me preparar pra queda, uma mão firme segurou meu pulso, e de repente eu senti o corpo dele colado ao meu.

Rafael me puxou rápido, passando a mão na minha cintura para me manter mais firme, e por reflexo, eu acabei encostando o peito no dele. O seu braço permaneceu ali,como se me protegesse, e por um instante… o tempo parou.

O cheiro do seu perfume, o toque quente da pele, o olhar. Tão perto.

Perto demais.

Capítulo 23 - Rafael 1

Capítulo 23 - Rafael 2

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