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Aliança Provisória - Casei com um Homem apaixonado por Outra romance Capítulo 401

Meu coração batia como se quisesse fugir do peito. Eu estava de costas para a pia, e ele estava diante de mim, com seu corpo bloqueando qualquer saída.

— Não podemos fazer isso — eu disse, sentindo minha voz trêmula, enquanto minhas mãos se apoiavam na borda fria da pia de mármore atrás de mim. — É loucura. Aqui… no trabalho…

Ele inclinou a cabeça, o sorriso se tornando algo mais sério e profundo.

— Tudo bem — ele murmurou, sua voz um zumbido baixo que me fez estremecer. — Eu não vou te beijar, então.

Os olhos dele disseram o contrário. Eles me despiram ali mesmo, prometeram coisas que faziam meu corpo trair minha razão.

Aquele jogo, aquela resistência fingida, era combustível. O ar entre nós ficou carregado, pesado com tudo que não era dito, que tínhamos feito e queríamos fazer de novo.

Olhei para ele, para a sua boca e a intensidade crua naquele olhar que não pedia permissão, mas exigia a verdade. E eu estava cansada de fingir.

Com um suspiro que era rendição, entrega e desejo puro, eu me soltei da pia. Em um movimento rápido, antes que a razão voltasse a falar, o puxei pelo colarinho da camisa, trazendo seus lábios para os meus.

Foi como acender um pavio. O beijo não começou lento. Explodiu. Era quente, úmido, desesperado.

Um gemido abafado saiu da minha garganta quando suas mãos encontraram minha cintura, me puxando contra ele com uma força que me deixou sem fôlego.

Eu respondi na mesma medida e minhas mãos subindo para enterrar nos seus cabelos, puxando, mantendo-o preso a mim.

A razão se desintegrou.

Não era mais patrão e secretária. Era homem e mulher, fome e saciedade.

Sua boca desceu para meu pescoço, mordiscando, beijando, e eu joguei a cabeça para trás, oferecendo mais, segurando nos seus ombros largos para não cair.

As mãos dele desceram pelas minhas costas, sobre o tecido fino da minha blusa, até encontrar a barra da minha saia lápis.

Um som de frustração rouco escapou dele contra minha pele.

— Maldita saia… — ele rosnou, e suas mãos apertaram minhas coxas, depois subiram, pegando-me por baixo das coxas e me levantando como se eu não pesasse nada.

Num instante, eu estava sentada na pia de mármore, o gelo do material penetrando o tecido fino da minha saia.

Ele se encaixou entre minhas pernas, que se abriram para ele de instinto, e o atrito dos nossos corpos, das roupas que nos separavam, era uma tortura doce.

Nossos beijos se tornaram mais profundos, mais devoradores. Suas mãos agora estavam livres, uma segurando minha nuca, a outra descendo pelo meu colo, subindo por dentro da minha coxa.

Seus dedos encontraram a borda da minha calcinha, e eu me enrijeci, não de medo, mas de uma antecipação que era quase dolorosa.

— Rafael… — gemí seu nome, uma confissão, uma súplica.

Ele afastou os lábios por um milímetro, e podia sentir sua respiração ofegante batendo no meu rosto. Seus olhos estavam negros, diluídos pelo desejo.

— Diga para eu parar, Lorena. E eu paro.

Eu não disse.

Em vez disso, cerrei os dedos mais forte no seu cabelo e o puxei de volta para o meu pescoço, arqueando o corpo contra o dele em resposta. Foi a única permissão que ele precisava.

O som do zíper da minha saia sendo puxado para baixo foi obscenamente alto no banheiro silencioso.

O tecido afrouxou em torno dos meus quadris e sua mão, quente e firme, deslizou por dentro da minha calcinha, e eu dei um pulo, com um suspiro cortante escapando quando seus dedos me encontraram, já úmida, pronta e totalmente exposta para ele.

— Meu Deus, Lorena… — ele rosnou, enterrando o rosto no meu pescoço enquanto seus dedos começavam a se mover com uma precisão devastadora.

Era invasivo, era proibido, era tudo que eu não sabia que precisava.

Meu corpo respondeu instantaneamente, me contorcendo contra ele, contra a pia, minhas pernas se fechando em torno do seu pulso, meus gemidos abafados pelo ombro do terno.

O mundo se estreitou para aquele toque, a sua boca em minha pele, para a sensação avassaladora de estar sendo tomada ali, na sala do chefe, em plena terça-feira.

Eu estava à beira do precipício, me segurando nele, quando o som de batidas na porta, chegaram até nós.

Congelamos e a mão dele parou.

Nossa respiração, ofegante e alta, parecia agora um alarme. Os seus olhos encontraram os meus. Havia cuidado lá, sim, mas também uma feroz possessividade.

Ele não tirou a mão.

Os passos passaram e se afastaram.

No silêncio que se seguiu, carregado de adrenalina e desejo não saciado, ele lentamente retirou seus dedos, que brilhavam à luz.

E então, os levou à boca, nunca tirando os olhos de mim, e os lambeu, devagar. O gesto foi tão íntimo, tão proibitivo, que um novo tremor me percorreu.

— Isso não acabou — ele sussurrou, com a voz áspera como lixa.

Com mãos surpreendentemente firmes, ele me ajudou a descer da pia e ajeitou minha roupa, subindo o zíper com uma delicadeza que contrastava brutalmente com o que tinha acontecido.

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