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Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 573

~ BIANCA ~

— Não acredito que você me convenceu a fazer isso.

Estava parada na entrada da Bellavita, a balada mais chique de Florença, observando a fila enorme de pessoas esperando para entrar. A música pulsava de dentro do prédio, graves tão altos que podia sentir vibrando no peito mesmo estando do lado de fora.

Mia me puxou pela mão, seus saltos altos clicando confiantes no chão enquanto passávamos direto pela fila, ignorando os olhares irritados e invejosos das pessoas que provavelmente estavam ali há horas.

— Vem — disse ela, me arrastando em direção à entrada VIP.

O segurança na porta — um homem enorme de terno preto e fone de ouvido — nos viu chegando. Mia apenas sorriu para ele. Aquele sorriso que ela usava quando sabia exatamente o efeito que tinha nas pessoas.

Ele acenou com a cabeça e afastou a corda vermelha sem hesitação.

Entramos direto.

— Não adianta se arrumar toda no salão de manhã para passar a noite enfurnada dentro do apartamento — disse Mia assim que estávamos dentro, tendo que falar mais alto para ser ouvida sobre a música eletrônica que dominava o ambiente.

O lugar era exatamente o que eu esperava. Luzes coloridas cortando a escuridão. Gente bonita usando roupas caras. Balcões de bar estrategicamente posicionados servindo drinks sofisticados. Mesas VIP em níveis elevados onde os verdadeiramente influentes se sentavam, separados da massa no andar de baixo.

— Além disso — continuou Mia, me guiando em direção a uma das mesas VIP — se você quer conhecer alguém das famílias mais influentes de Florença, este é o lugar.

— Primeiro — retruquei, tendo que me inclinar para ela me ouvir — eu nunca disse que quero conhecer alguém —Mia revirou os olhos dramaticamente. — E segundo — continuei, gesticulando vagamente para a multidão ao nosso redor — eu conheço a maioria daqueles rostos já. Das mesas de negócios.

Meus olhos varreram o ambiente e reconheci rostos imediatamente. Alessandro Ferretti, herdeiro da cadeia de hotéis Ferretti, estava em uma mesa no canto com um grupo. Tinha fechado um contrato de distribuição com ele mês passado. Giovanna Costa, da vinícola Costa que era nossa competidora direta em alguns mercados, estava no bar conversando com alguém que não reconheci.

— Bianca — disse Mia, parando e me virando para encará-la, suas mãos nos meus ombros — esquece trabalho! Sério. Por uma noite. Apenas uma — sua expressão ficou mais séria. — Se você não os conhece fora desse contexto, não conta — disse ela firmemente. — Você precisa parar de ver todo mundo como potencial parceiro de negócios ou competidor e começar a ver como, sei lá, pessoas normais. Homens disponíveis.

— Eu não sei, Mia... — comecei, olhando ao redor com incerteza.

— Só tenta! — ela me cortou, apertando meus ombros. — Sério, Bia. Você não pensa em você nesse contexto há anos! Quando foi a última vez que você saiu com alguém? Que beijou alguém? Que... sei lá, se permitiu sentir algo romântico por alguém? Nico não conta, claro. Você não estava sendo você...

— Não é bem assim... — tentei explicar, mas minha voz não soou convincente nem para mim mesma.

— Matheus? — perguntou Mia, levantando uma sobrancelha. — Rolou alguma coisa com o Matheus?

Revirei os olhos.

— Não. Só uns beijos — admiti. — Acho que a gente tentou, mas funcionávamos melhor como amigos. Além do mais, ele é irmão da Zoey e da Anne. Não queria misturar as coisas, complicar relacionamentos familiares.

— Então desde o...? — Mia deixou a frase no ar, sua voz suavizando.

— Desde o... incidente — completei, sentindo aquele aperto familiar no peito. — Ninguém que importasse. Ninguém de verdade.

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