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Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 581

~ BIANCA ~

Acordei às seis da manhã, antes mesmo do despertador tocar. A ansiedade e empolgação misturadas não tinham deixado dormir direito a noite toda.

Às sete, estava no galpão com Nico, avaliando o que tínhamos para trabalhar. Madeira velha que ainda estava boa. Barris de vinho vazios. Cordas. Ferramentas enferrujadas mas funcionais.

Às oito, estávamos na cidade comprando o que faltava. Luzes de LED solar. Tinta. Pincéis. Alguns metros de tecido resistente para as toalhas de piquenique. Vasos de terracota baratos. Mudas de lavanda.

Nico pagou tudo em dinheiro, contando as notas cuidadosamente, e vi a forma como sua mandíbula se apertou quando o total foi anunciado. Não era muito. Mas para alguém na situação dele, provavelmente parecia uma fortuna.

Coloquei a mão no braço dele brevemente.

— Vai valer a pena — sussurrei.

Ele acenou com a cabeça mas não disse nada.

De volta à propriedade, começamos a trabalhar. Nico, eu, e dois funcionários que normalmente cuidavam dos vinhedos mas que tinham se voluntariado para ajudar.

Primeiro montamos as mesas. Improvisadas, feitas com tábuas de madeira apoiadas em cavaletes e barris. Não eram perfeitas. As superfícies não eram completamente niveladas. Mas tinham charme rústico, especialmente depois que cobrimos com os tecidos que tínhamos comprado.

— Segura essa ponta — disse Nico, me estendendo uma das toalhas.

Peguei, e nossas mãos se tocaram por um segundo a mais do que necessário quando passamos o tecido. Nossos olhos se encontraram. Ele sorriu levemente antes de se afastar para prender o outro lado da toalha na mesa.

Depois vieram as placas. Pintamos frases simples em italiano e inglês: "Cena al Tramonto", "Stasera alle 19", "Segui le Luci". Fixamos as placas ao longo do caminho que levava até o topo da colina.

Nico pintava com movimentos firmes e precisos, a língua aparecendo levemente no canto da boca quando estava concentrado. Peguei ele me observando mais de uma vez, e toda vez que nossos olhos se encontravam, sentia aquele calor familiar subindo pelas bochechas.

— Tem tinta no seu rosto — disse ele em certo momento, se aproximando.

— Onde?

Ele levantou a mão, o polegar roçando levemente na minha bochecha para limpar a mancha.

— Aqui — disse suavemente, seus olhos nos meus.

Fiquei completamente imóvel, hipnotizada pela proximidade dele, pelo toque gentil, pelo jeito que me olhava como se...

— Nico! — gritou um dos funcionários. — Preciso de ajuda aqui!

Ele recuou, limpando a mão em um pano, e foi ajudar. Mas não antes de me lançar um olhar que dizia claramente que também tinha sentido o momento.

As luzes foram instaladas estrategicamente. Ao longo do caminho. Ao redor da área de jantar. Penduradas nos galhos do carvalho velho, destacando o balanço. Cada vez que Nico e eu trabalhávamos próximos, havia aquela tensão no ar. Aquela consciência constante um do outro.

Às quatro da tarde, tudo estava montado. Não ia ficar perfeito. Íamos ter que melhorar muitas coisas depois, adicionar toques finais, fazer ajustes. Mas para uma primeira experiência, era mais que suficiente.

As mesas estavam arrumadas com pratos simples mas bonitos. Velas em potes de vidro esperavam para serem acesas. Os vasos com lavanda adicionavam toques de cor e perfume. O arco de videiras ficava estrategicamente posicionado para fotos com o pôr do sol ao fundo.

— Acho que conseguimos — disse Nico, passando o braço ao redor dos meus ombros em um gesto meio abraço, meio comemoração.

Encostei-me nele por um momento, permitindo sentir o calor do corpo dele, o cheiro de terra e suor e algo indefinível que era só dele.

— Conseguimos — concordei.

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