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Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário (Kayla Sango ) romance Capítulo 589

~ BIANCA ~

Renata olhou para Paola, então para Nico, depois para mim. Seus olhos finalmente pousaram em Bella, ainda escondida atrás de mim.

— Não quero causar confusão — disse ela, levantando as mãos em um gesto de rendição. — Realmente não vim aqui para arruinar o aniversário dela. Só queria ver minha filha. No dia do aniversário dela. Achei que era meu direito.

— Direito — repetiu Nico, a palavra saindo amarga. — Você continua usando essa palavra como se significasse alguma coisa depois de quatro anos de abandono.

— Nicolò — disse Renata, sua voz ficando mais firme agora, mais controlada — você e eu vamos conversar. Civilizadamente. Como adultos.

Ela abriu a bolsa cara e tirou um cartão, estendendo para ele.

— Estou hospedada aqui — disse, apontando para o nome do hotel impresso no cartão. — Quarto vinte e três. Amanhã. Qualquer hora que quiser. Mas vamos conversar, Nico.

Nico não pegou o cartão. Apenas olhou para ele como se fosse algo contaminado.

Renata suspirou e colocou o cartão em cima da mesa mais próxima, ao lado do bolo ainda intocado.

— Se você não aparecer — continuou ela, sua voz ganhando uma borda de aço — vou mandar meus advogados. E você sabe que eu tenho dinheiro para bons advogados, Nicolò. Muito bons.

A ameaça pairou no ar como fumaça tóxica.

Então Renata virou-se, seus saltos altos cravando na terra conforme caminhava em direção ao carro estacionado próximo à entrada da propriedade. Não olhou para trás. Não se despediu de Bella. Apenas foi embora tão dramaticamente quanto tinha chegado.

O som do motor do carro desaparecendo na estrada foi seguido por um silêncio pesado e desconfortável.

Bella ainda estava atrás de mim, suas mãozinhas ainda agarradas na minha blusa. Senti ela tremendo.

Me abaixei até ficar na altura dela, virando-me para poder ver seu rostinho. Estava pálida, olhos arregalados e brilhando com lágrimas não derramadas.

— Ei — disse suavemente, secando uma lágrima que tinha escapado. — Está tudo bem agora. Ela foi embora.

— Ela... ela realmente é minha mãe? — perguntou Bella, sua voz tão pequena que mal consegui ouvir.

Olhei para Nico, buscando orientação. Ele se aproximou, se ajoelhando ao nosso lado.

— É — disse ele gentilmente, pegando a mão pequena de Bella. — Mas você não precisa se preocupar com isso agora, ok? Hoje é seu dia. Seu aniversário. E sabe o que ainda não fizemos?

Bella balançou a cabeça negativamente.

— Não comemos o bolo! — disse Nico com entusiasmo forçado mas convincente. — E aposto que seus amiguinhos estão com fome. Que tal chamarmos todo mundo de volta?

Bella hesitou, ainda visivelmente abalada.

— Posso... posso partir o bolo com você e com a tia Bia? — perguntou timidamente.

— Claro que pode — respondi imediatamente, apertando sua mãozinha. — Vamos juntos.

Nico foi buscar as crianças que Martina tinha levado para dentro. Voltaram em uma onda barulhenta de energia renovada, a promessa de bolo suficiente para apagar qualquer estranheza que tivessem sentido antes.

Bella foi colocada de volta na cadeira especial, de frente para o bolo de chocolate. As velinhas foram reacesas. Mas dessa vez, quando foi hora de soprar, ela apenas fechou os olhos brevemente e soprou. Sem pedidos em voz alta.

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