Diogo
Dirigir foi a única saída que encontrei pra tentar acalmar a bagunça na minha cabeça. A cidade já dormia, mas eu precisava de ar e silêncio. De algum lugar onde eu pudesse organizar os pensamentos e entender o que, diabos, estava acontecendo.
Parei meu carro perto de um parque que ficava a uns quarteirões da empresa. Sempre gostei do lugar, o lago, árvores, luzes suaves dos postes. Tinha alguma coisa ali que me fazia respirar mais fundo.
Desci, joguei o paletó no banco de trás e comecei a caminhar devagar pela beira do lago. A lua cheia se refletia na água escura, criando aquele brilho prateado que hipnotiza. Passei a mão na têmpora, sentindo a tensão pulsar e enfiei as mãos no bolso da calça, tentando manter a calma. Mas não era fácil.
O irmão dela. Só podia ser ele.
Mas, se era dinheiro que ele queria… por que não me procurou? Por que incendiar uma fábrica? Qual o objetivo disso tudo?
Fechei os olhos, erguendo o rosto, deixando a brisa fria bater no meu rosto.
— Muitos problemas, bilionário?
Aquela voz suave, doce e familiar.
Um arrepio percorreu o meu corpo, mas dessa vez… foi um arrepio bom. Daqueles que a gente sente quando reencontra algo que não sabia que estava precisando tanto.
Virei imediatamente, encontrando Alice com um sorriso de canto e um algodão doce na mão, me encarando como se soubesse exatamente o que dizer pra desarmar qualquer caos dentro de mim.
Não pensei muito, apenas deixei meu corpo reagir como queria e me vi dando dois passos e a puxando pela cintura com firmeza, celando nossos lábios.
Um beijo profundo, com força, uma necessidade que doía no peito.
Ela se surpreendeu no início, mas em segundos me envolveu pelo pescoço e ficou na ponta dos pés, aprofundando o beijo como se estivesse ali pra me salvar.
A gente ficou assim… sei lá quanto tempo. Até o ar faltar e o corpo inteiro tremer.
Encostei minha testa na dela ainda com os olhos fechados, inspirando o seu cheiro delicioso. Senti meu corpo se acalmando quase que instantaneamente.
Ela não disse nada, só ficou ali. Permitindo o silêncio.
Sabendo que eu precisava disso.
Abri os olhos e encontrei os dela, tão perto. Quentes e confiantes.
E aí meu coração… vacilou e um alerta apitou dentro de mim.
Beijei de leve sua bochecha e me afastei lhe dando espaço. Ela não disse nada, mas o seu olhar dizia que queria perguntar. Que queria entender, mas não insistiu.
Em vez disso, ergueu o algodão doce entre nós.
— Quer? Vai que adoça a vida…
Ri baixo, balançando a cabeça. Me inclinei um pouco abrindo a boca quando ela tirou um pedaço e veio na minha direção. Estava pronto pra morder aquele pedaço rosa fofo, quando a danada colocou na própria boca e riu, mastigando.
— Tá brincando comigo?
— Talvez um pouco — disse, com o olhar sapeca. Tirou outro pedaço e colocou na minha boca.
— O que você tá fazendo aqui tão tarde?
— Estava em um ensaio com o Júlio. Ele foi embora e eu quis andar um pouco. Gosto daqui.
Algo apertou no meu peito.
— Esse Júlio… é o fotógrafo da ONG?
Ela assentiu, tranquila.
— Sim, a gente mora junto.
Por fora, tentei manter a expressão neutra, mas por dentro, meu cérebro deu um estalo. Ela morava com outro cara? Estranhamente eu não gostava dessa ideia.
— Relaxa — ela disse, encostando de leve a mão no meu peito. — Não tenho compromisso com ninguém. O Júlio é só meu amigo. Ele me acolheu quando cheguei e nunca houve nada entre a gente.
Assenti, tentando digerir aquilo. Mas não consegui disfarçar o incômodo.
Ela me conhecia bem demais, aparentemente.
Alice se aproximou, arrancou mais um pedaço do algodão doce e ofereceu pra mim, ainda com aquele olhar de quem sabia exatamente o que estava fazendo. Então, encostou a mão no meu peito de novo e me beijou de leve antes de se afastar.
— Quer esquecer um pouco os problemas?
— É tudo o que eu quero.
Abri o preservativo, vendo Alice se ajoelhar no chão e me olhar com os olhos mais lindos e safados que já vi. Ela o puxou para fora e o lambeu, sem desviar o olhar. Seus lábios me envolveram, sugando, lambendo, chupando em um ritmo torturozamente gostoso até acelerar.
— Alice… você…
Tentei falar, mas mal conseguia me segurar com ela trabalhando tão perfeitamente nesse oral.
— Alice… eu… pare.
Pedi, e ela sorriu, dando uma última chupada antes de estender a mão e eu entregar o preservativo. A observei me vestir com facilidade e uma pontada de ciúmes me tomou, imaginando que ela pudesse ter feito isso com outros homens. Mas afastei essa ideia da cabeça e a puxei levemente, a beijando com voracidade antes de tirar a calcinha dela e colocar no meu bolso.
Ela ergueu uma sobrancelha, mas não lhe dei tempo para processar antes de a erguer no meu colo e nos posicionar. Me senti preenchendo cada centímetro dela, tão apertada e quente. As estocadas aumentavam, ela gemia contra o beijo, um calor delicioso se acumulava dentro de mim.
Não demorou para ela gozar, perdendo as forças e eu a mantive ali, metendo com força. A desci e virei de costas, vendo-a se amparar no tronco da árvore enquanto eu via ali a bela imagem de sua bunda. Meus dedos alcançaram seu clitóris sensível e ela geme, alto dessa vez, rindo e tampando a boca. Seus cabelos longos caiam pelas laterais de seu corpo.
Entrei nela novamente, com força, apertando sua bunda, ouvindo seus gemidos. Sentia o prazer me consumir, uma sensação diferente de todas as outras por apenas ser ela ali. Ela começou a rebolar,aumentando ainda mais a intensidade e então eu explodi, jogando a cabeça pra trás por um momento antes de puxá-la e a beijar.
Ela sorriu, se afastando do beijo brevemente antes de se virar de frente e me beijar. Nos afastamos e olhei para ela, vendo seus cabelos colados na testa pelo suor, mesmo com o vento frio.
— Quer encerrar a noite no hotel?
Perguntei e ela assentiu.
— Pode ser. Me dê a calcinha para eu vestir.
Neguei com a cabeça, a puxando pela cintura, deixando um celinho em seus lábios.
— Quero ficar com a ideia na minha mente de que você está sem calcinha. Vamos?
Ela riu, se afastando.
— Você é um tarado!
— Por você, sou sim.
Tirei o preservativo, usando a embalagem como deu e pegando um lenço do bolso e enrolando junto. Descartaria depois.
Seguimos para o carro a caminho do hotel.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Aliança Provisória - Casei com um Homem apaixonado por Outra
Tá cada dia pior, os capítulos estão faltando e alguns estão se repetindo....
Gente que absurdo, faltando vários capítulos agora é 319.ainda querem que a gente pague por isso?...
Cadê o capítulo 309?...
Alguém sabe do cap 207?...
Capítulo 293 e de mais tá bloqueado parcialmente sendo que já está entre os gratuitos...
Capítulo 293 tá bloqueado sendo que já está entre os gratuitos...
Quantos capítulos são?...
Não consigo parar de ler é surpreendente, estou virando a noite lendo. É tão gostoso ler durante a madrugada no silêncio enquanto todos dormem. Diego e Alice são perfeitos juntos, assim como Alessandro e Larissa...
Maravilhoso,sem palavras recomendo vale muito apena ler👏🏼👏🏼...
Quem tem a história Completa do Diogo?...