Cap.83
(Alice)
Diogo me ergueu no colo de repente, e eu não contive o riso, envolvendo os braços em volta do pescoço dele. Meu coração disparava só de sentir a sua força me segurando daquele jeito, como se eu fosse a coisa mais preciosa que já tocou.
Nós entramos no quarto e ele me deitou na cama com um cuidado que me desmontou. Ficou por cima de mim, pairando, os olhos fixos nos meus, como se quisesse guardar cada detalhe.
— Eu senti tanto a sua falta… — murmurei, passando os dedos pelo seu rosto. — Foram só dois dias, mas pareceram uma eternidade.
Ele respirou fundo e sua voz saiu rouca antes de responder.
— Para mim foram séculos. Saber que você não queria falar comigo… isso doeu, Alice.
Meu peito apertou e sussurrei, arrependida:
— Me desculpa…
Ele inclinou-se, selando meus lábios num beijo demorado, intenso, cheio de alívio.
— Tá tudo bem. — murmurou contra minha boca. — Agora nós estamos bem e isso é o que importa.
Repondi com outro beijo, mais faminto, deixando o clima esquentar entre nós. Senti seu corpo reagindo e um gemido escapando de seus lábios, um som grave e delicioso. Quando minha mão desceu pela sua barriga, ele gemeu baixinho, mas de um jeito estranho, quase contido.
Franzi o cenho e recuei só o suficiente para perguntar:
— O que houve?
Ele balançou a cabeça, tentando retomar o beijo.
— Não é nada. — respondeu rápido.
Segurei o rosto dele, firme.
— Diogo… tira a camisa.
Ele hesitou, como se não quisesse, mas eu não deixei. Sentei-me na cama e puxei-o para se sentar comigo. Meus dedos alcançaram a barra da camisa, e antes que ele pudesse protestar, a puxei para cima, revelando seu peito forte. Mas meu olhar logo se prendeu ao curativo na barriga.
Meu coração afundou.
— O que aconteceu aqui? — perguntei com a voz carregada de preocupação.
Ele suspirou, como se quisesse minimizar.
— Foi só um ferro que entrou superficialmente… não machucou de verdade. Tá só um pouquinho inflamado.
Passei a mão pela testa, soltando o ar em frustração.
— Você precisa parar de se meter em coisas perigosas, Diogo.
Ele ergueu uma sobrancelha, quase irônico.
— Não posso prometer… Seu primo ainda tá solto.
Não deixei nem terminar e coloquei meus dedos contra a sua boca.
— Não fala disso. — pedi, firme. — Não agora.
Ele beijou de leve a ponta dos meus dedos, e eu sorri, deslizando a mão pelo peito dele.
— Agora é só a gente. — sussurrei.
Com uma risada baixa, empurrei-o suavemente para a cama. Ele se ajeitou, deitando-se com os olhos grudados em mim. Fiquei por cima, sentindo a tensão deliciosa no ar, e capturei seus lábios mais uma vez.
Depois, fui descendo os beijos devagar, primeiro na boca, depois pelo pescoço, pela clavícula. Senti a pele dele arrepiar sob meus lábios, cada músculo se contraindo sob meu toque. Continuei descendo pelo peitoral firme, explorando cada linha do seu corpo.
Quando alcancei o abdômen definido, passei a língua em cada traço do tanquinho, provocando-o.
Ele gemeu alto, um som grave que me fez sorrir contra sua pele.
Levantei o rosto, e nossos olhares se encontraram. Ele estava entregue, completamente vulnerável a mim, e eu amei cada segundo dessa entrega.
Toquei o cinto em suas calças e o tirei, ainda sem desviar os olhos dos de Diogo. Ele sorriu descaradamente, já sabendo o que estava por vir. Tirei o cinto, e logo em seguida sua calça.
A ereção pressionando a cueca era bem visível, o que me causou um arrepio delicioso. Tirei sua cueca, tudo com movimentos lentos e sensuais. Então, o admirei de onde estava. Ele era incrivelmente grande e grosso. A lembrança de como era a sensação de tê-lo dentro de mim fez contrair meu íntimo, implorando por ser preenchida logo.
Olhando em seus olhos, deslizei a língua sobre a glande, e Diogo fechou os olhos, jogando a cabeça para trás e inclinando levemente o quadril em direção aos meus lábios. O provoquei mais, lambendo todo o seu cumprimento e chupando ao chegar no topo. O som de um estalo se fez ao chupá-lo e soltar com a língua. Diogo se inclinou, se apoiando nos cotovelos e começou a me olhar.
Seus olhos estavam cheios de desejos. Então comecei a trabalhar bem feito em seu pau, chupando, lambendo e o recebendo em minha garganta até sufocar. Repeti o processo, e seus movimentos foram aumentando, a mão de Diogo alcançou o topo da minha cabeça e ele começou a empurrar o quadril, indo de encontro com a minha boca, até que eu simplesmente o deixei tomar controle.
Ele metia na minha boca com força e quando chegava ao fundo da minha garganta, segurava uns segundos antes de sair para que eu não sufocasse. Os movimentos foram aumentando enquanto seus gemidos me deixavam cada vez mais molhada.
Diogo então foi para se afastar, mas o mantive ali.
— Eu vou gozar se você continuar. — Ele disse entredentes.
Um sorriso se formou no meu rosto e então o olhei.
— Então goze bem no fundo da minha garganta.
Tomei seu pau novamente, aumentando o ritmo, suas estocadas também foram ficando cada vez mais fortes até que o senti se contrair em minha boca e um gemido gostoso deixar seus lábios antes de ele empurrá-lo de vez, bem fundo e eu senti o líquido escorrer por minha garganta. O ar começou a faltar e ele se afastou, mas continuei o chupando, sugando cada gota.
Quando finalizei, limpei o canto da boca com os dedos e pairei sobre ele, sorrindo.
— Você está bem? — Perguntei provocando.
Diogo em um momento, se virou, ficando por cima.
— Agora, vou te foder com força e você não vai conseguir caminhar por uma semana, mas ainda sim, vai implorar por mais.
Senti um calor no ventre e me inclinei, beijando-o.
— É tudo o que eu mais quero.
Ele me beijou com fervor antes de começar a tirar a minha roupa. E como prometido, Diogo me fudeu com força ao ponto de pararmos na madrugada e eu senti minha pele assada e meu clitóris latejando, mas ainda sim, desejando por mais dele.
Agora, me diz… Como eu poderia viver esse vício que era ele?
Terça, 15 de novembro
Acordei com um suspiro, sentindo o calor do corpo dele contra o meu e o cheiro da sua pele misturado ao meu travesseiro. Era tudo o que eu queria nos últimos dias, aquela paz que só ele conseguia me dar, mesmo quando o mundo parecia desabar.
Abri os olhos devagar e encontrei Diogo ainda dormindo. O rosto dele estava sereno, o peito subindo e descendo num ritmo lento, profundo. Parecia pesado de sono, e eu sabia que ele não devia ter descansado nada direito esses dias, por isso, não tive coragem de acordá-lo.
Só que meu corpo não colaborou muito… comecei a me sentir apertada, e por mais que eu tentasse esperar, chegou num ponto que não dava mais. Me movi devagar, tirando os braços dele de mim com cuidado e corri para o banheiro.
Quando voltei, o encontrei sentado na cama, passando a mão pelos cabelos bagunçados e pelo rosto. Céus… até daquele jeito, meio amassado de sono, ele era lindo de faltar o ar. Sexy e irresistível.
Sorri sem conseguir evitar e me aproximei.
— Bom dia… Dormiu bem? — falei baixinho, ainda com a voz sonolenta.
Ele levantou os olhos para mim, e um sorriso preguiçoso surgiu em seus lábios.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Aliança Provisória - Casei com um Homem apaixonado por Outra
Gostaria de dizer que plágio é crime. Essa história é minha e não está autorizada a ser respostada aqui. Irei entrar com uma ação, tanto para quem está lançando a história como quem está lendo....
Linda história. Adorando ler...
Muito linda a história Estou gostando muito de ler Só estou esperando desbloquear e liberar os outros que estão faltando pra mim terminar de ler...
Muito boa a história, mas tem alguns capítulos que enrolam o desfecho. Ela já tá ficando repetitiva com o motivo da mágoa...
História maravilhosa. Qual o nome da história do Diogo?...
Não consigo parar de ler, cada capítulo uma emoção....
Esse tbm. Será que nunca vou ler grátis...